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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Kiryrí Rendáua Toribóca Opé

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Kiryrí Rendáua Toribóca Opé
Humberto Mauro revisto por Ronaldo Werneck

Kiryrí rendáua toribóca opé, “lugar de calma e sossego no Rancho Grande” é o que dizia a placa em frente à casa do cineasta mineiro Humberto Mauro (1897-1983). A frase, em tupi-guarani, também é o título do mais recente livro do poeta e jornalista Ronaldo Werneck, enfocando a trajetória do “pai do cinema brasileiro”: sua vida, sua obra, seus amigos, suas musas, seus companheiros de trabalho. O vasto mundo focado pelas câmeras de Mauro durante uma rica trajetória de mais de meio século de cinema e cerca de trezentas realizações.

Humberto Mauro nasceu na fazenda São Sebastião, arredores de Volta Grande, Zona da Mata mineira, na madrugada de 30 de abril de 1897. Nos anos 1910, os Mauro chegam à cidade de Cataguases, onde Humberto vai viver nos próximos 20 anos, sendo de tudo: goleiro de futebol, remador, jogador de xadrez, de sinuca, fotógrafo, radioamador, tradutor de tupi-guarani, músico, dramaturgo, ator, roteirista, montador e diretor de cinema. Em Cataguases – cidade transformada por ele em grande estúdio de cinema e projetada mundialmente por seu trabalho –, produz as melhores fitas da primeira fase do cinema brasileiro. No Rio de Janeiro, a partir da década de 1930, grandes filmes da segunda e demais fases do nosso cinema. Faleceu em Volta Grande, em 4 de novembro de 1983.

Qual um documentarista, montando sua obra em sequências, Ronaldo Werneck dá voz a inúmeros testemunhos que enlaçam diferentes épocas e aspectos da obra de Humberto Mauro, além do próprio diretor em diferentes depoimentos. Seu resgate torna públicos documentos, entrevistas, reportagens, transcrições de programas de televisão e documentários cinematográficos e um rico acervo fotográfico que registra importantes momentos da vida de Mauro e da história do cinema brasileiro.

Werneck dialoga, entre outros, com Glauber Rocha, Alex Viany e Paulo Emílio Salles Gomes. Repõe-nos de volta àqueles tempos em que o diretor começava a se constituir em objeto de estudo acadêmico, mas também e, sobretudo, em bandeira do Cinema Novo.

Carlos Alberto Mattos, crítico, pesquisador e autor de seis livros sobre o cinema brasileiro, assina o texto das orelhas do livro Kiryrí rendáua toribóca opé. O prefácio é assinado por Sheila Schvarzman, historiadora paulista, autora de "Humberto Mauro e a imagens do Brasil".

“Kiryrí não é uma biografia, nem pretende ser. É a mesma história, são as mesmas histórias de Humberto Mauro que se repetem sob diferentes ângulos. Exatamente (ou não) como ele me contou. Para mim e para vários daqueles que ouviam com grande prazer suas histórias de cinema.”
Ronaldo Werneck

Sobre o autor:
Poeta e jornalista, Ronaldo Werneck é mineiro de Cataguases (para onde retornou em 1998, após mais de 30 anos de Rio de Janeiro). Tem seis livros de poemas publicados, sendo o mais recente Minerar O Branco (Editora Arte Paubrasil, 2008). Atualmente, é editor de textos da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e diretor de Comunicação do Cineport-Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa.
Título: Kiryrí Rendáua Toribóca Opé: Humberto Mauro revisto por Ronaldo Werneck
Autor: Ronaldo Werneck
Texto das orelhas: Carlos Alberto Mattos, crítico, pesquisador e escritor
Gênero: Cinema brasileiro/Humberto Mauro
ISBN: 978-85-99629-19-2
Formato: capadura com sobrecapa, 22 X 28 cmPáginas: 450
Peso: 1,440 kgPreço: R$ 69,90
Editora Arte Paubrasil

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